Câncer Colorretal está entre cinco tipos câncer que mais acometem a sociedade

Se diagnosticado previamente, câncer tem probabilidade grande de cura. A prevenção é rápida e deve ser feita anualmente ou conforme conduta médica. Realizando apenas um TSOF (Teste de Sangue Ocultos nas fezes) anual, onde só será realizado exame complementar se necessário.
 


           
 
É inegável dizer que o câncer tem sido uma constante na vida das pessoas, em que o número de mortes decorrente desta doença tem sido cada vez maior. Segundo informações oriundas da OMS (Organização Mundial da Saúde) coletadas nos sites da própria organização e no “Mundo Estranho”, o câncer de intestino está entre os cinco tipos de doenças oncológicas que mais acometem a sociedade.

            A origem deste tumor, que acontece na região do colo do intestino, se dá na maioria das vezes, através da má alimentação, por isso é recomendado ingerir alimentos integrais e fibrosos que também ajudam a regular o funcionamento do intestino, prevenindo assim, a formação de pólipos, que podemos chamar de um “pré câncer”, que são pequenas bolinhas que ficam na parede intestinal que podem ser retiradas durante o exame de colonoscopia. 

            Porém também é considerado o fator hereditário, ou seja, existe a probabilidade geneticamente familiar, com relação direta a pais e avós. A faixa etária de risco para adquirir esta doença é por volta dos 50 aos 75 anos de idade. Então deve se atentar aos exames de rotina e manter um estilo de vida e alimentação saudáveis.

            A Dr. Angelita Gama, uma cirurgiã bastante conceituada e pesquisadora sobre esta doença, fundou a Associação Brasileira de Prevenção do Câncer de Intestino (Abrapreci), um projeto pioneiro na área de câncer colorretal. Em entrevista no site da “CREMESP”, ela alerta para a conscientização da prevenção, e afirma que o aumento da doença é de cunho global. Em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Ministério da Saúde, ela colabora junto à sua equipe, com o projeto de Sustentabilidade Social para a prevenção e rastreamento do câncer, na Mooca, zona leste, onde os pacientes são atendidos pelo SUS.

 

O que é a Laicidade?

 
A Laicidade é a forma institucional que toma nas sociedades democráticas a relação política entre o cidadão e o Estado, e entre os próprios cidadãos. No início, onde esse princípio foi aplicado, a Laicidade permitiu instaurar a separação da sociedade civil e das religiões, não exercendo o Estado qualquer poder religioso e as igrejas qualquer poder político.

Para garantir simultâneamente a liberdade de todos e a liberdade de cada um, a Laicidade distingue e separa o domínio público, onde se exerce a cidadania, e o domínio privado, onde se exercem as liberdades individuais (de pensamento, de consciência, de convicção) e onde coexistem as diferenças (biológicas, sociais, culturais). Pertencendo a todos, o espaço público é indivísivel: nenhum cidadão ou grupo de cidadãos deve impôr as suas convicções aos outros. Simétricamente, o Estado laico proíbe-se de intervir nas formas de organização colectivas (partidos, igrejas, associações etc.) às quais qualquer cidadão pode aderir e que relevam do direito privado.

A Laicidade garante a todo o indivíduo o direito de adoptar uma convicção, de mudar de convicção, e de não adoptar nenhuma.

A Laicidade do Estado não é portanto uma convicção entre outras, mas a condição primeira da coexistência entre todas as convicções no espaço público.

Todavia, nenhuma liberdade sendo absoluta e todo o direito supondo deveres, os cidadãos permanecem submetidos às leis que se deram a si próprios.

  1. A Laicidade é anti-religiosa?

De modo algum. Pode ser-se crente e laico, como se pode ser socialista ou liberal e democrata. A Laicidade não é irreligião: ela oferece mesmo a melhor protecção às confissões minoritárias, pois nenhum grupo social pode ser discriminado.

A existência ou a inexistência de um deus são duas hipóteses igualmente inverificáveis do ponto de vista da razão, e igualmente inúteis para a gestão do interesse público. Indiferente e incompetente em matéria de doutrinas e crenças, o Estado laico só se ocupa do que releva do interesse público.

  1. A Laicidade é anticlerical?

Por princípio, a Laicidade garante a liberdade de crença e de culto dentro dos limites das leis comuns e da ordem pública. Entretanto, a Laicidade opõe-se ao clericalismo logo que este preconiza discriminações ou tenta apropriar-se da totalidade ou de uma parte do espaço público.

A Laicidade opõe-se também ao sistema de «igrejas reconhecidas» em vigor na maior parte dos cantões suíços, e que confere às confissões maioritárias privilégios escolares e fiscais discriminatórios.

  1. A Laicidade opõe-se à liberdade de expressão?

Antes pelo contrário: a liberdade de expressão não é apenas uma condição necessária da Laicidade, é a sua origem. Os inventores da separação das igrejas e do Estado contestaram as religiões de Estado, muitas vezes protestantes, e foram perseguidos pelas suas ideias…

O que ameaça a liberdade de expressão é portanto o direito que se arrogam certos grupos de censurar toda a opinião diferente a coberto de uma dignidade ferida.

A liberdade de expressão não deve conhecer outros limites além dos de ordem pública e de atentado aos bons costumes. Só devem ser proscritos e perseguidos em justiça os insultos, as ameaças e as difamações contra indivíduos ou pessoas morais.

  1. O que é a Laicidade «plural» ou «aberta»?

Um slogan vazio de sentido e um absurdo conceptual. Confundindo pluralismo e pluralidade, pretendem-se conceder direitos específicos a cada grupo que reclama uma identidade específica.

A expressão «lacidade plural» visa diabolizar a Laicidade apresentando-a como dogmática. São os integristas e os relativistas quem utiliza esse termo. Ora são eles quem representa um risco real para a diversidade de ideias e de pertenças: os primeiros porque estão certos de possuir uma verdade incontestável, e querem impô-la pela opressão; os segundos porque acham todas as opiniões contestáveis, e portanto permutáveis. Ora, toda a sociedade necessita de um mínimo de princípios prioritários.

Racionalmente, não seria possível defender simultaneamente um espaço público comum e conferir isenções de direitos a este ou aquele grupo de cidadãos. Nem discriminações, nem privilégios, esse é o lema de qualquer Estado garantindo a todos os cidadãos a igualdade de tratamento.

  1. E a tolerância?

A tolerância pressupõe sempre que alguém tolera e que alguém é tolerado: em geral, uma maioria tolera as minorias. A Laicidade faz melhor: as leis que o povo se confere democraticamente são válidas para todos os cidadãos. Sendo a cidadania cega às diferenças, uma minoria não pode ser tratada diferentemente da maioria.

  1. A Laicidade opõe-se ao multiculturalismo?

Não quando ele é de facto, mas sim quando é de Direito. A Laicidade defende a multiplicidade das culturas contra as tentativas de uniformização do neoliberalismo, por exemplo. Enquanto facto, o multiculturalismo parece-nos uma oportunidade.

Pelo contrário, a teoria multiculturalista leva à destruição das sociedades democráticas, porque, partindo do direito à diferença, que se aceita, visa defender diferenças de direitos incompatíveis com a igualdade, e que levam ao comunitarismo, quer dizer, à pretensão de certos grupos de escapar às leis comuns.

O multiculturalismo é justamente a consequência de um fracasso na definição de um espaço comum que ultrapasse as diferenças.

A vontade dos multiculturalistas de procurar a igualdade é legítima, mas os meios que se propõem são contraproducentes: a discriminação positiva, que tende a restabelecer a igualdade compensando as desigualdades culturais, leva a efeitos perversos que reforçam a exclusão em vez de a atenuar. O racismo das minorias contra a maioria ou contra as outras minorias leva à guerra de guetos.

Toda a discriminação é por definição negativa


Fonte: laicidade.org/documentacao/textos-criticos-tematicos-e-de-reflexao/aspl/

Afrô

 
Seja como for, seja como flor
em seca que for, cultive o amor que ele ou ela virá
Beijará afro...dite dirá, se precisar afrô afrontará
Mas quem vier pra sentir, sem tirar, sentirá.
Se te plantaram, tu és planta, então seja como flor
A tua semente foi plantada em terra preta por mãos sofridas
E não no algodão artificial do cientista
Eu falo em nome das rosas despedaçadas pelos cravos, cravinhos, cravocratas

Simbolize a paz, a morte em maços de florais                                            
Mas principalmente os desejos sexuais
Você tem preço só pro vendedor de flor
Pros amantes tu tens valor

Seja como for negô
Seja como for negá
Mas não vai negar a sua raiz

Entendeu agora por que não da pra ser florzinha
Que ao ver o guardinha gela?
Tem que ser forte que nem a planta favela

Reagir, resistir
Proteger a sua floribela na primavera

A reprodução
E quando mudar a estação
Não fique parado na anterior
Seja como flor
Floração

O mundo não pára girassol
Cai a chuva e vem o sol
Não se preocupe se isso vier a desbotar a sua cor
Porque a sua essência é vermelha
E será sempre afrô

Emerson Alcalde







 

Joaquim Barbosa propõe demissão de servidora do Tribunal Judiciário do DF

             A funcionária é Adriana Leineker, esposa de jornalista do Estadão, que faz cobertura do STF
  
                                                                                                                   
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, pede demissão de servidora, por ser mulher de jornalista, na última quarta feira (02), alegando ser uma situação “antiética”. A esposa do jornalista trabalha no gabinete de Lewandówski desde o ano 2000 e tem conduta ilibada, não apresentando nenhum episódio de má gestão.

O jornalista não citado no ofício de Barbosa é Felipe Recondo, que atua no jornal “O Estado de S.Paulo” desde 2007, fazendo cobertura do Poder Judiciário, trabalhando inclusive no processo do Mensalão. Recondo venceu o prêmio Esso de jornalismo de 2012, devido também uma das suas reportagens ‘Farra Salarial no Judiciário’.

O atrito entre ministro e jornalista se deu em março deste ano, justamente pela sua reportagem com parceria de Fausto Macedo, em que o Estado fez solicitação de cunho legal, para apuração de fontes e desenvolvimento da matéria. Isso levou Barbosa a chamar o jornalista de “Palhaço”, o mandando “chafurdar no lixo”. Após essa situação, presidente do STF pede desculpas ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), atribuindo a agressão ao seu cansaço.

Segundo Cinthia Araújo, estudante do 4º ano de direito da Universidade São Judas Tadeu, a atitude do Presidente do STF é incoerente. “Esse tipo de atitude fere a liberdade individual da servidora, enquanto cidadã, acho que isso é uma discriminação, pois  a vida pessoal não se relaciona com a profissional”.


Ricardo Lewandówski se recusa à demitir sua servidora, afirmando que ofício de Barbosa é insensato, pois não há motivo concreto para tal atitude, alegando que não houve nenhum episódio desta relação conjugal que afetasse seu trabalho.